domingo, maio 01, 2005

De Mãe para Mãe


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As Três idades da Mulher - Gustav Klimt 

 

Mãe,

Sempre fui péssima nas palavras. Nas palavras que não me saiem da boca. Nas palavras que não te sei dizer .

Tantas vezes... que não te disse... Amo-te. Desculpa-me. Obrigada. 

Hoje, entre todos os dias de ti, sei que raramente te digo o que sinto. Outras digo-te, aquilo que não queria dizer...e que não sinto.

Mãe,

Amo-te. Muito.

Por tudo aquilo que és. Por toda a tua essência. Por todo o teu amor incondicional. Que me dás, sem exigires nada.

Mãe,

Desculpa-me! Todas as vezes que te fiz e faço chorar. Todas as discussões. Toda a minha falta de compreensão...

Obrigada, Mãe.

Obrigada,

por me teres dado a vida.  Eu sou de ti. E tu, um pouco, muito, de mim.

Obrigada,

Por sempre teres estado presente. Hoje, entendo, as opções que fizeste na vida...

Nunca, por nunca, foste ausente.

Sempre estiveste ao meu lado. Nos mil instantes que ainda vivemos juntas.

E todos os dias luto, Mãe...

Para que o meu filho. O teu neto. Mãe. Sinta um dia, o mesmo orgulho, que eu tenho de ti.

E, esforço-me todos os dias, Mãe...

Para que o meu filho. O teu neto. Mãe. Sinta que me tem sempre por perto. Como eu te tive. E tenho.

Mãe,

Amo-te.

Desculpa-me.

Obrigada,

por tudo...

 


8 Comments:

  • chorei com as tuas palavras... tão minhas tão de todos os filhos. Mãe é sempre mãe, não é?

    um beijinho muito grande e espero que passes um bom dia com ela.;)

    By Blogger soperia, at 01 maio, 2005 17:45  

  • como me disseram num post que fiz para a minha mãe no meu blog, espero k a tua mae leia isto.

    de nada valem mais palavras. as que aqui deixaste falam por si.

    beijinhos, e feliz dia da mãe:)

    By Blogger someone, at 01 maio, 2005 19:52  

  • Revi-me no que escreveste, apesar de não ser mãe. Por vezes é mais fácil escrevermos sobre o amor que temos do que dizê-lo frente a frente. Mas as mães sabem tão bem quanto as amamos... e amar-nos-ão sempre, por mais 'dores de cabeça' que possamos dar-lhes. Tenho a certeza que o teu filho se orgulha da mãe bonita que tem, que escreve assim com tanta sensibilidade e que tira fotografias lindas :) Um beijo enorme e parabéns :)

    By Anonymous Anónimo, at 01 maio, 2005 20:33  

  • A imagem está mal posicionada... O original está disposto verticalmente.

    By Anonymous Anónimo, at 02 maio, 2005 13:24  

  • Obrigada a todos pela v/ visita e pelas vossas palavras de carinho.
    Nós mães e filhos, tão diferentes e tão iguais...:)

    Caro/a anónimo ou anónima - Eu sei que o original desta pintura de Klimt, está disposta verticalmente.
    Como a vê aqui e como deve saber, para além de não estar na posição correcta, também está cortada.

    (Klimt -A Era dos Impressionistas, pint.38).

    Obrigada.
    Carlag

    By Blogger carlag, at 02 maio, 2005 14:14  

  • Sei sim. Aliás sei também que as obras alheias devem ser respeitadas na sua integridade. Quando sobre elas se tece qualquer velatura artística perfeitamente legítima, é de princípio que se faça referência a ela. O que aqui aconteceu foi a referência (incompleta) a uma obra e a apresentação de uma manipulação da mesma não identificada. Isso induz em erro quem não conheça o seu formato original. O que deveria ter feito era uma legenda ilucidativa com algo semelhante a "variações sobre As Três idades da Mulher (Die Drei Lebensalter), de Gustav Klimt, 1905, óleo sobre tela, 180 x 180 cm, Galleria Nazionale d'Arte Moderna, Roma".
    João Fradique

    By Anonymous Anónimo, at 03 maio, 2005 10:13  

  • É como dizes Carla, tão diferentes e tão iguais. Mas por mais que pensemos no que os outros sabem sobre o nosso amor, nunca é demais dizê-lo. E dizê-lo com as mãos, com os olhos, com os lábios com um beijo quente. Perante essa sensibilidade, admiro então as tuas imagens, belas pela simplicidade...

    By Anonymous Anónimo, at 03 maio, 2005 18:04  

  • Em relação á postura do "anónimo", concordo que possa faltar esse pequeno preciosismo da palavra "pormenor" em relação á obra. No entanto, não invalida que possamos mostrar apenas parte de obras, sem o demagogismo "do seu todo". Mal estariamos se em relação a outras artes não pudessemos fazê-lo. Não se poderia transcrever um excerto de um poema, não se poderia fotografar o pormenor de um edifício sem o mostrar na totalidade? Muito mal iria a arte se não pudesse ser interpretada e tratada como as pessoas melhor a sentem.

    By Anonymous Anónimo, at 03 maio, 2005 18:09  

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